Não exagero ao afirmar que o primeiro problema com que me defrontei na vida foi a questão da beleza. Meu pai não passava de um humilde monge provinciano com conhecimentos deficientes de vocabulário. Tudo que ele pôde me ensinar foi que "nada nesse mundo era mais belo que o Pavilhão Dourado". O simples pensamento de que a beleza já existia em algum lugar desconhecido causava-me descontentamento e ansiedade. Porque se de fato ela existisse nesse lugar, então minha própria existência seria algo alheio a ela.